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MACRO VISÃO SEMANAL - DE 16/09/2024 A 20/09/2024



Você está recebendo o Macro Visão Semanal. Veja os destaques:

  • Dados da economia brasileira e internacional na semana de 16/09 a 20/09

  • Síntese da semana

  • Agenda econômica para a próxima semana: de 23/09 a 27/09



Dados da Economia Brasileira na semana: 16/09 a 20/09 


• Expectativas do mercado (Relatório Focus/Banco Central): a mediana das expectativas do mercado, divulgada pelo relatório Focus do Banco Central referente a 13 de setembro, indica que o IPCA de 2024 deverá encerrar em 4,35%. Em relação ao PIB, a expectativa de crescimento aumentou para 2,96%. No que se refere à taxa de câmbio, a expectativa do mercado é de R$/US$ 5,40 ao final do ano. Por fim, a mediana das perspectivas quanto à taxa Selic permaneceu em 11,25% a.a.


• Índice de Confiança do empresário Industrial de São Paulo  (FIESP/CNI): o ICEI-SP fecha setembro em 50,9 pontos, o que representa otimismo na leitura atual. Acima dos 50,0 pontos, há indicativo de otimismo dos empresários industriais paulistas. O indicador de condições atuais marca 47,9 pontos em setembro. Apesar do aumento de 2,0 pontos em comparação a agosto/24 (45,9 pontos), o dado segue abaixo da linha dos 50,0 pontos e mantém a sinalização de pessimismo. Por outro lado, para os próximos seis meses os empresários industriais paulistas sinalizam otimismo, com o registro de 52,4 pontos do indicador em setembro. Confira a nota completa aqui.


• O Índice Geral de Preços-10 (Ibre/FGV): o IGP-10 aumentou 0,18% no mês de setembro, após alta de 0,72% em agosto. Em relação aos componentes do indicador, o IPA-10 (Índice de Preços Amplo) registrou alta de 0,14% em setembro. O IPC-10 (Índice de Preços ao Consumidor), por sua vez, ficou perto da estabilidade com variação de +0,02%, enquanto o INCC-10 (Índice Nacional da Construção Civil) apresentou aumento de 0,79%. No acumulado em 12 meses, o indicador geral tem alta de 4,25%, influenciado pelo aumento do IPA-10 (+4,12%), do IPC-10 (+4,23%) e do INCC-10 (+5,28%).


• Balança comercial (Secex): a média diária das exportações do país passou de US$ 1.435,7 milhões no mês de setembro de 2023 para US$ 1.415,5 milhões até a segunda semana de setembro de 2024, queda de 1,4% entre os períodos. No mesmo intervalo, as importações cresceram 10,7% na comparação da média diária, saindo de US$ 976,6 milhões no mês de setembro de 2023 para US$ 1.080,8 milhões até a segunda semana de setembro do ano corrente. O saldo médio diário da balança comercial, por sua vez, foi de US$ 459,1 milhões em setembro de 2023 para US$ 334,7 milhões em média diária até a segunda semana de setembro de 2024. O saldo acumulado até a segunda semana de setembro de 2024 é de US$ 3,3 bilhões. No ano, a balança comercial registra superávit de US$ 57,4 bilhões (de janeiro a setembro de 2024).


• Monitor do PIB (Ibre/FGV): o Monitor do PIB, estimativa mensal do crescimento da economia divulgada pelo Ibre (FGV), recuou 0,1% em julho na comparação com o mês anterior, dados dessazonalizados. Esse resultado veio após aumento de 1,6% em junho. No acumulado em 12 meses, o indicador registrou alta de 2,7%. Já na comparação entre julho de 2024 e o mesmo mês de 2023, houve crescimento de 2,7%.


• Taxa Selic (Copom/Banco Central): o Copom decidiu por elevar a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para 10,75% a.a. O Comitê destacou que o ambiente externo se mantém desafiador, sobretudo devido à incerteza no que se refere à postura do Banco Central dos Estados Unidos (FED). Quanto ao cenário doméstico, a autoridade monetária considera que os indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho seguem exibindo maior dinamismo que o esperado. Por fim, o Comitê sinalizou que o ritmo de ajustes futuros na taxa de juros será determinado pelo firme compromisso com o controle da inflação.


• O Índice Geral de Preços-Mercado (Ibre/FGV): o IGP-M subiu 0,47% na segunda prévia de setembro, após aumentar 0,29% em agosto. No acumulado em 12 meses, o IGP-M apresenta aumento de 4,37%. O componente com a maior alta nesta métrica é o INCC-M, com avanço de 5,27%, seguido pelo IPA-M, com alta de 4,32%, e pelo IPC-M, com aumento de 4,12%.


• Sondagem Industrial (CNI): a Sondagem Industrial nacional apontou que a produção da indústria encerrou o mês de agosto em 49,5 pontos, considerando os dados sem influência sazonal. Esse resultado corresponde a uma leve queda de 0,1 ponto em relação ao mês anterior (48,7 pontos em julho) e sinaliza queda da atividade. Resultados acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade e abaixo desse nível, retração.


• Pesquisa Sensor (FIESP): o Sensor encerra setembro em 51,3 pontos. O resultado é 2,6 pontos maior que o registrado em agosto/24 (48,7 pontos). A elevação altera a percepção de queda da atividade para o aumento nesta leitura, ao fechar acima dos 50,0 pontos. Os empregos marcam 54,8 pontos neste mês. As vendas registram 52,2 pontos em setembro. Os investimentos encerram o mês em 52,2 pontos. O indicador de mercado (que representa a percepção sobre o setor de atuação) aos 50,4 pontos, mantém a percepção de expansão do mercado de atuação de suas empresas. Por fim, os estoques encerram esta leitura em 46,8 pontos. Confira a nota completa aqui.


Dados da Economia Internacional na semana: 16/09 a 20/09


• Taxa de juros dos Estados Unidos (Federal Reserve): em reunião na última quarta-feira (18/09), o Federal Reserve decidiu reduzir a taxa de juros em 0,50 ponto percentual, para o intervalo entre 4,75% e 5,00% a.a. Foi a primeira redução dos juros americanos desde 2020.  No comunicado, a autoridade monetária destacou que a inflação tem progredido em direção à meta de 2,00%, mesmo que permaneça um pouco elevada. Além disso, o Comitê indicou que está mais confiante de que irá atingir uma inflação de 2,00% no longo prazo, com maior nível de emprego, e avaliou que os riscos para o alcance das metas de emprego e inflação estão mais equilibrados.


• Produção industrial dos Estados Unidos (Federal Reserve): a produção industrial dos Estados Unidos aumentou 0,8% em agosto na comparação com o mês anterior, considerando os dados com ajuste sazonal. Na comparação entre agosto de 2024 e o mesmo mês de 2023, a produção industrial dos Estados Unidos registrou leve aumento de 0,1%. No acumulado em 12 meses, a produção do setor registrou leve queda de 0,2%.



Síntese da semana: 

Essa semana foi marcada pela Super Quarta, quando os Bancos Centrais do Brasil e dos Estados Unidos decidiram sobre as taxas de juros. No Brasil, o Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu aumentar a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para 10,75% a.a., conforme esperado pelo mercado.Já o FED, Banco Central dos Estados Unidos, fez o movimento contrário e cortou os juros em 0,50 ponto percentual, para o intervalo entre 4,75% e 5,00% a.a.O aumento dos juros no Brasil intensifica a pressão sobre as condições de crédito no país e amplia o diferencial de juros com os Estados Unidos.



Agenda Econômica para a próxima semana: 23/09 a 27/09 


23/09/2024 (Segunda-feira):

• Banco Central divulga o Relatório Focus.

• Secex divulga a Balança Comercial Semanal.


24/09/2024 (Terça-feira):

• FGV divulga Sondagem do Consumidor.


25/09/2024 (Quarta-feira):

• FGV divulga Sondagem da Construção.

• IBGE divulga Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15)


26/09/2024 (Quinta-feira):

• FGV divulga Sondagem da Indústria.

• Ministério do Trabalho divulga o CAGED.


27/09/2024 (Sexta-feira):

• FGV divulga o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a Sondagem de Serviços e a Sondagem do Comércio.

• IBGE divulga a PNAD Contínua (Taxa de Desemprego).

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