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Nível de atividade da construção paulista cresce e é o maior desde 2011

Percepção das empresas para a atividade atual segue em recuperação; expectativas para os próximos seis meses mostram cautela


Após piora da confiança com o agravamento da pandemia no primeiro semestre, as construtoras paulistas observam novo aumento no nível de atividade em junho. É o que mostram os dados da última Sondagem da Construção do Estado de São Paulo, elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).


O nível de atividade em relação ao mês anterior chegou a 47,7 pontos, ligeiramente acima do observado na sondagem anterior (47,5 pontos). Já a atividade em relação ao usual registrou importante salto, de 41,3 pontos para 54,7 pontos, ultrapassando a linha que define otimismo por parte dos empresários (50,0 pontos). A evolução do número de empregados também ficou em 47,7 pontos, e a Utilização da Capacidade Operacional foi de 41,9% para 64,0%, corroborando com o aquecimento da atividade observado nos indicadores do setor imobiliário no estado, que vem registrando recordes nos últimos meses.


As expectativas para os próximos seis meses, no entanto, ainda mostram cautela. Para o nível de atividade, o indicador teve ligeira recuperação e passou de 38,8 para 41,4 pontos, distante ainda dos 60,2 pontos observados em fevereiro desse ano. A compra de insumos e matérias-primas caiu de 38,8 para 38,3 pontos, e as expectativas para novos empreendimentos e para aumento do número de empregados também recuaram, registrando 35,9 e 35,2 pontos, respectivamente. A intenção de investimentos nos próximos seis meses passou de 16,9 para 39,1 pontos, ultrapassando a média histórica de 32,9 pontos.

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