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Serviços auxiliares da construção faturam R$ 102,9 bilhões em 2021



Setor apresenta mais um ano de recuperação e está 3,8% abaixo do patamar recorde de fatura-mento observado em2014, em termos reais.


06/04/2022

Faturamento

Em 2021, o faturamento bruto do setor de serviços auxiliares da construção, que abrange os sistemas prediais e as obras de acabamento, atingiu a cifra de R$ 102,972 bilhões, estimativamente. Esse valor marca uma alta de 26,5% em termos nominais frente aos dados de 2020, quando o setor faturou R$ 81,382 bilhões. Com esse crescimento, o valor faturadoficou 41,4% acima do recorde anterior de faturamento obtido em 2014, quando as receitas alcançaram R$ 72,821 bilhões.

Faturamento do setor de serviços auxiliares da construção, Brasil, em R$ milhões a preços correntes e constantes


Estimativa: Ex Ante Consultoria Econômica, com base em dados do IBGE e Ministério da Economia. Notas: (p) projeção; (e) estimativas preliminares.

Em termos reais, o faturamento bruto do segmento também cresceu em 2021, mas ainda com retração real de 3,8% em relação a 2014, ano recorde de receitas.

PIB

O PIB, ou valor adicionado, do setor de serviços auxiliares da construção é definido como a diferença entre o valor da produção (que é aproximadamente a receita líquida) e o consumointermediário (que é a somas de despesas com fornecedores de matérias-primas e serviços). Esse valor atingiu a cifra de R$ 48,316 bilhões em 2021, ano que marca uma recuperação emtermos nominais e em termos reais frente aos dados de 2020. Com esse resultado, o PIB do setor acumula perdas reais de 22,2% desde 2014.

PIB do setor de serviços auxiliares da construção, Brasil, em R$ milhões a preços correntes e constantes


Estimativa: Ex Ante Consultoria Econômica, com base em dados do IBGE e Ministério da Economia. Notas: (p) projeção; (e) estimativas preliminares.

Ocupação

O número médio de ocupação no setor em 2021 foi de pouco mais de 1 milhão de pessoas. O contingente foi 13,2% maior que o de pessoas ocupadas em 2020, mas ainda ficou 7,6% abaixo dos 1,117 milhão de empregados em 2014. Como a queda da ocupação foi menor que a do PIB, houve perda de produtividade da mão de obra. Na comparação entre os dados de2014 e 2021, a queda da produtividade foi de 2,4% ao ano. Entre 2007 e 2014, período de forte expansão da produção de materiais de construção, a produtividade da mão de obra haviacrescido no ritmo de 1,8% ao ano nesse setor.

Pessoas ocupadas do setor de serviços auxiliares da construção, Brasil, média no ano


Estimativa: ExAnteConsultoriaEconômica, combaseemdadosdoIBGEeMinistériodaEconomia. Notas: (p) projeção; (e) estimativaspreliminares.



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