SONDAGEM DA CONSTRUÇÃO
Edição – março de 2022
Atividade da construção paulista tem recuperação em fevereiro, mas expectativa para os próximos meses mostra cautela
Percepção dos empresários sobre a situação do setor segue abaixo do patamar considerado otimista
Apesar de apresentar recuperação no nível de atividade em relação ao mês anterior, cujo indicador passou de 40,4 para 46,8 pontos em fevereiro, a Sondagem da Construção paulista mostra que os empresários do setor ainda não veem otimismo no desempenho desse início de ano. A avaliação do nível de atividade em relação ao usual, por exemplo, mostra essa fragilidade, com queda de 47,1 para 43,8 pontos.
A percepção sobre a evolução no número de empregados, por sua vez, teve ligeira alta, de 45,0 para 46,3 pontos em fevereiro, mas assim como nos índices sobre atividade, não ultrapassa a linha considerada otimista, de 50,0 pontos. No mês, a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) ficou em 46,9%, desaquecimento em relação a janeiro, quando o setor operava em 51,7% da sua capacidade total.
A expectativa das construtoras de São Paulo para os próximos seis meses registrou mais um mês de queda, com ambos os indicadores de nível de atividade e de compras de insumos e matérias-primas recuando de 49,7 para 46,9 pontos. A expectativa para novos empreendimentos e serviços, por sua vez, foi de 51,7 para 50,0 pontos, ficando no limite do patamar considerado otimista.
Movimento reverso foi observado na expectativa para o número de empregados nos próximos seis meses, cujo indicador passou de 60,0 para 64,0 pontos, o mais otimista da presente edição da sondagem. Por fim, a intenção de investimentos para o semestre apresentou forte recuo, de 42,5 para 35,0 pontos, resultado principalmente das percepções das pequenas e médias empresas consultadas na pesquisa.
As informações são da Sondagem da Construção do Estado de São Paulo, elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
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