Sondagem da Construção
Utilização da capacidade operacional da construção paulista cresce em março e supera a média de 2021
Edição – abril de 2022 (25/04/2022)
Percepção sobre o nível de atividade do setor retoma para patamar considerado otimista, e expectativa para os próximos seis meses mostra maior cautela.
Situação atual
Pela primeira vez desde outubro, os níveis de atividade da indústria da construção paulista em relação ao mês anterior (50,4) e em relação ao usual (51,7) ficam em patamar otimista, ou seja, acima de 50,0 pontos. O resultado da Sondagem da Construção de março mostra um crescimento de 3,6 pontos no primeiro indicador em relação à sondagem de fevereiro, e de 7,9 pontos nosegundo indicador. A evolução do número de empregados, no entanto, recuou de 46,3 para 44,6 pontos no mesmo período.
A Utilização da Capacidade Operacional (UCO), por sua vez, saiu de 46,9% em fevereiro para 63,0% em março. Com esse resultado, o setor superou pela primeira vez em 2022 a UCO média doano anterior, de 55,0%.
Expectativas para os próximos seis meses
Em relação às expectativas das construtoras paulistas para os próximos seis meses, os indicadores de nível de atividade e de compra de insumos e matérias-primas registraram leve alta de 46,9para 48,3 pontos, em ambos os casos. A expectativa para novos empreendimentos e serviços, todavia, recuou de 50,0 pontos para 48,3 pontos.
A maior queda foi observada na expectativa de número de empregados para os próximos seis meses, que passou de 64,0 pontos para o limite do patamar otimista, fechando em 50,2 pontos. Aintenção de investimento futura, no entanto, aumentou de 35,0 para 41,6 pontos, resultado dentro da média dos últimos 12 meses.
Situação financeira no 1º trimestre de 2022
Os índices sobre as finanças do setor no primeiro trimestre do ano mostram que, no geral, as empresas têm percebido condições insatisfatórias.
A margem de lucro operacional ficou em 36,7 pontos, um pouco acima dos 36,3 pontos do quarto trimestre de 2021. A percepção sobre a situação financeira teve uma queda acentuada, passando de 42,5 para 34,4 pontos. Por fim, o acesso ao crédito registrou melhora, crescendo de 25,0 para 33,3 pontos – todos os números, porém, em patamar considerado pessimista.
As informações são da Sondagem da Construção do Estado de São Paulo, elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção(CBIC).
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